Passaram o dias devagar. Os dias agarrados aos nossos momentos. Os nossos momentos agarrados às luzes toscas dos candeeiros nocturnos. No chão estava marcado o roteiro imaginário sujo pelos passos dos desconhecidos. Depois há música a todos os instantes. Nos olhos, nas mãos, nos gestos, nos pés. Nos pés que nos fazem caminhar sobre as luzes, enquanto apagamos o rasto de outros que passaram antes de nós. Nos momentos que nos condenam a instantes vagarosos que recordaremos para sempre haverá Paris.
9 comentários:
ha-de haver sempre alguem que te trará um pouco de paris!=)
tudo haverá. sempre.
por merecimento? :)
No rodopiar apagamos os rastos anteriores ao nosso.
O mesmo sucederá ao que traçamos no chão.
É como caminhar á beira mar.
O mar apagará as pegadas ... mas Paris tem luz.
há sempre tudo.
em qualquer lugar.
em qualquer experiência.
afinal, somos seres cosmopolitanos.
*
Sempre, sempre. Seja quem for, e por muito tempo que passe, haverá sempre Paris acima de qualquer outro.
Suspirando..
E se existirão sempre caminhos por onde outros já passaram, também existirão sempre outros tantos nos quais os amantes serão pioneiros!
Adorei! Dos melhores "sopros" que já aqui li :)
Bjinho enorme!!
há sempre qualquer coisa na tua escrit que me faz sonhar. *
e nesse Paris haverá sempre luz dos momentos passados e a passar que ficarão pendurados nos candeeiros
E eu voltarei sempre a Paris!
Grande texto cheio de cumplicidade.
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