quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Paris


Passaram o dias devagar. Os dias agarrados aos nossos momentos. Os nossos momentos agarrados às luzes toscas dos candeeiros nocturnos. No chão estava marcado o roteiro imaginário sujo pelos passos dos desconhecidos. Depois há música a todos os instantes. Nos olhos, nas mãos, nos gestos, nos pés. Nos pés que nos fazem caminhar sobre as luzes, enquanto apagamos o rasto de outros que passaram antes de nós. Nos momentos que nos condenam a instantes vagarosos que recordaremos para sempre haverá Paris.

9 comentários:

Fipa disse...

ha-de haver sempre alguem que te trará um pouco de paris!=)

un dress disse...

tudo haverá. sempre.

por merecimento? :)

xistosa, josé torres disse...

No rodopiar apagamos os rastos anteriores ao nosso.
O mesmo sucederá ao que traçamos no chão.
É como caminhar á beira mar.
O mar apagará as pegadas ... mas Paris tem luz.

Ana Guedes disse...

há sempre tudo.
em qualquer lugar.
em qualquer experiência.

afinal, somos seres cosmopolitanos.
*

Eme disse...

Sempre, sempre. Seja quem for, e por muito tempo que passe, haverá sempre Paris acima de qualquer outro.

Suspirando..

mari (a)penas... disse...

E se existirão sempre caminhos por onde outros já passaram, também existirão sempre outros tantos nos quais os amantes serão pioneiros!

Adorei! Dos melhores "sopros" que já aqui li :)

Bjinho enorme!!

telma disse...

há sempre qualquer coisa na tua escrit que me faz sonhar. *

Dalaila disse...

e nesse Paris haverá sempre luz dos momentos passados e a passar que ficarão pendurados nos candeeiros

Abssinto disse...

E eu voltarei sempre a Paris!

Grande texto cheio de cumplicidade.