Nas folhas infinitas do meu poema
faço rebentar o coração
partindo-o em pedaços de coisas vãs
Por palavras não se sente a dor
no corpo, a dor das àrvores
a dor da alma da natureza.
Amor em pedaços invisiveis.
Nas folhas infinitas do meu poema
estilhaçam-se nos ouvidos
as relações e as solidões sem gentes
é na alucinação dos sentimentos
que ambos o deixam de ser.
São só palavras e não coisas
desumanizadas
Sem alma, sem sentir
Nas folhas infinitas do meu poema
faz-se de conta no existir.
7 comentários:
Mas tu vives nos teus poemas, e eles mal os terminas ganham asas para longe, levando notícias de ti. Isso é vida ou não é vida?
brincar ao faz de conta é sempre mais giro ^^ *
palavras-vida: po e ma :)
beijO
As palavras podem ferir mais ...
desumanizadas,
Como não têm alma nem sentir, faz-se de contam no seu existir ...
É um infinito longínquo!
agora tb tas a fzr de conta,pk sentes bastante as palavras nas folhas d outros poemas!=) gotei mt
e que é a nossa vida senão um livro de poemas ... rasgados . virados . relidos . lidos . inacabados ...?
tão teu ... tão lindo*
existir no poema onde as amarras existem.
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