segunda-feira, março 31, 2008

Nas folhas infinitas do meu poema

Nas folhas infinitas do meu poema
faço rebentar o coração
partindo-o em pedaços de coisas vãs
Por palavras não se sente a dor
no corpo, a dor das àrvores
a dor da alma da natureza.
Amor em pedaços invisiveis.
Nas folhas infinitas do meu poema
estilhaçam-se nos ouvidos
as relações e as solidões sem gentes
é na alucinação dos sentimentos
que ambos o deixam de ser.
São só palavras e não coisas
desumanizadas
Sem alma, sem sentir
Nas folhas infinitas do meu poema
faz-se de conta no existir.

7 comentários:

Abssinto disse...

Mas tu vives nos teus poemas, e eles mal os terminas ganham asas para longe, levando notícias de ti. Isso é vida ou não é vida?

telma disse...

brincar ao faz de conta é sempre mais giro ^^ *

un dress disse...

palavras-vida: po e ma :)








beijO

xistosa, josé torres disse...

As palavras podem ferir mais ...
desumanizadas,
Como não têm alma nem sentir, faz-se de contam no seu existir ...

É um infinito longínquo!

Fipa disse...

agora tb tas a fzr de conta,pk sentes bastante as palavras nas folhas d outros poemas!=) gotei mt

Ana Si disse...

e que é a nossa vida senão um livro de poemas ... rasgados . virados . relidos . lidos . inacabados ...?

tão teu ... tão lindo*

Dalaila disse...

existir no poema onde as amarras existem.