domingo, março 15, 2009

Monólogo da sombra.

Na companhia do mundo,
pelo rostos desconhecidos
teço as linhas imaginárias que nunca te encontrei,
e vejo as mãos a falarem, nas tuas sempre caladas,
as expressões de todos no teu rosto pálido de acção.
Será que algo ainda existe ai dentro?
Conta-me o que te move por entre os outros?
Há tanto que eu te queria falar das coisas que não entendes.

4 comentários:

Laura Ferreira disse...

Lindas as palavras e a espera que nelas li.

telma disse...

é sempre mau quando queremos falar e os outro não entendem.

adoro a nova imagem do teu blog :)

Vanda Mª Madail Rafeiro disse...

Muito bonitos os seus textos/poemas!
Parabéns.

xistosa, josé torres disse...

Quando partimos da imaginação não podemos aspirar a coisas terrenas que nos toquem, mesmo levemente.
Nem uma mão amiga.
Podemos é modificar a postura e falar para o espelho onde se reflectem dois seres.
Será que se entendem?
Ambos têm a oportunidade de viver.