domingo, março 15, 2009

Sozinha é que não

o que eu queria era paixão
embrulhada como rebuçados,
o rosto sincero do amor,
e aquela paz que me agita,
tudo aquilo que cá dentro grita.
Sozinha é que não,
sempre pensei, convicta
Agora que já te aprendi,
As ideias mudaram,
E o grito preso cá dentro,
São as imagens que passaram.
O que eu queria era paixão,
o brilho dos olhos na lua,
E tu o espelho dos meus,
um reflexo feliz do coração.
Sozinha é que não,
sempre pensei enganada,
Agora que eu já te entendi
Fujo sempre que sou amada.
Ando só, nunca perdida
Amei por me encontrar,
Nas viagens do presente,
Sorrir sem nunca parar,
Na vida eternamente.
Sozinha é que não,
O mundo cheio de companhia,
As vazias para dar,
E nós cheios para receber,
Nunca nada será igual,
Há sempre alguém que fica a perder.

2 comentários:

Fipa disse...

andas numa de rima,m nem as fazes mal,ants plo contrario ;)

xistosa, josé torres disse...

Ninguém vive só.
Aspira e respira por outro ser que revolve, brilha, ama, tem coração.
Não adianta fugir que a refulgência é uma atracção irresistível e quem resiste a companhia, cheia de tudo o que a vida nos pede e se pode dar.
Sozinha é que não.
Uma união são dois seres que com a continuação t~em que se transformar num único.
Assim ninguém fica a perder.