domingo, março 29, 2009

Perdoem-me- preciso de desaculturação

Sinceridade...Pois bem, não me encontro mental e fisicamente na posse todas as minhas faculdades neste momento, perdoem-me erros ortográficos, distrações e outros que tais.
Isto é sinceridade...Ainda há pouco alguém foi tão sincero que disse em frente de muitas das pessoas que eu gosto, que não gosta de mim. Louvo a sinceridade...agora questiono se ela é assim tão meiga que tira todas as duvidas que correram a cabeça desses mesmo que até gostam? Vá, se aquilo tivesse sido em outro contexto, até aceitaria sem grande preocupação? Mas a gritar? Alguém completamente bebado a dizer que não gosta de mim? Alguém a gritar que gostava de toda gente menos de mim? Tenho a certeza que a esta hora a Laura já disse que adorava ter visto... É destas coisas que é feito um grupo de amigos... de sinceridade! Ainda bem que muitos de nós conseguem guardar a sinceridade toda para eles, e deixar escapar aquilo que é moralmente aceite.
Pela primeira vez na vida recebi uma critica de alguem que não me provocou qualquer alteração. Minto se não disser que me incomoda o que os outros ficaram a pensar, isso sim fiquei. Mas agora a crítica, incomoda-me por não me incomodar, de forma algum. Foi um momento tão infeliz, ainda que admirado e re-pensado por alguns dos presentes. Porque quando é ao lado sai muito bonito, porque nos sentimos mais fortes e distanciados. A vida é teatro (ouvi tantas vezes esta frase ontem que ficou gravada cá dentro.) e isto não foi mais que um momento, daqueles que só acontecem no cinema.Encenação, Sinceridade...As palavras são tão fortes que por um lado, o Teatro é real, mas é aceite como mentira, a vida é um teatro, porque ninguém é o que é.
Sinceridade...Dá vontade de pensar nas coisas, mas eu não estou (frizando) mental nem fisicamente em condições de parar para pensar, porque a vida é curta, eu não quero perder tempo, e eu sou feliz como sou, na minha essencia, que só conhece quem eu quero, ou quem me descobre por acaso. Fora isso sou exactamente o que alguém me disse depois de dizer que não gostava de mim: Alguém que parece uma coisa e não o é. Desconhecimento...Pois não tem mesmo nada a ver com sinceridade!

2 comentários:

Fipa disse...

se n te tivesse incomodado n tava este texto escrito e postado neste blog...lol
devia ter ido po outro.
quanto à sinceridade....somos o mais sinceros possivel enquadrados na falsidade da nossa realidade.
ha alturas de fissuras em que se solta um pensamento mais atrevido e tal..

xistosa, josé torres disse...

Felizmente que não nos conhecemos, nem sei se é gorda, magra, alta baixa, nova, velha, casada, solteira, hetero, bi, se vive só ou acompanhada.

Até parece que sou a inocência em palavra de gente.
Quando vou à procura dum e-mail é que normalmente vejo o perfil, que não me diz nada.
Eu posso escrever o que quiser, dizer o que penso na altura, dizer que estou em tal sítio e estar até quem sabe, à sombra dum qualquer telheiro do estado, preso por falsas declarações, monstruosidades que digo, sei lá ...
Podemos ser presos por dá cá aquela palha.

Depois deste arrazoado, há uma coisa que gostei.
Da sinceridade de quem disse o que disse e de quem não se sentiu confortável.

Num grupo de amigos há sempre moral, se são amigos, para desabafar ... por vezes alguém mais bruto, como eu sou normalmente, dizer algo mais grosseiro, muitas vezes sem a intenção que um desconhecido lhe dá cunho.

Gosto de frente a frente e à frente de quem quer que seja me digam as coisas.
Ficam sempre as testemunhas.

Sabendo quem sou e portanto a Joanne sabendo quem é, só pode pensar de duas maneiras.
Ou é verdade e por vezes descuidamo-nos ou é mentira e aí atalhamos logo e frente a frente pomos os pontos nos iis.

Ou então, transformamo-nos em actores e levamos a vida a representar para amigos e pseudo ...