No tumulto dos dias calmos
exploro o perimetro duvidoso dos teus gestos.
Procuro o instante em que vais ceder,
em que a corda, num dia de brincadeira
largará para sempre o que és, sem nós.
No cárcere dos dias furiosos
talvez encontre outro tu, outro eu
E um mundo diferente do outro,
Onde nos escondemos por de trás
de nós mesmos.
A ansiedade determina o vagar dos
ponteiros do relógio, e a cada
passo estamos mais perto de ver
o verdadeiro debaixo do nevoeiro nocturno.
A agitação do orgão mestre
e o incómodo da cadência determinada
de cada batimento indica a distância
de duas almas que não se encontram por
mais descobertas que estejam.
7 comentários:
"Procuro e não te encontro..." era o que cantava em certa música o cantor melancólico por excelência chamado Tony de Matos. Mais um grande poema! Parabens, J.
abssinto
Prefiro acreditar que, se assim tiver de ser, por mais descobertas que estejam, essas 2 almas se encontrem sempre...
Beijos
assim ja o apanho melhor =)
lol
tb prefiro que se encontrem sp...pr mt dscobertas que tejam!ao menos é honesto =)
some day, who knows...?;)
A canção do cantador melancólico, que de cadenciada passará a aumentar o batimento quando os dois corpos se aproximam ao encontrarem-se, mesmo que o nevoeiro seja cerrado.
O meu orgão preferido sem dúvida :)
E as tuas palavras todas têm as cores de Miró!
(Obrigado também pela atenção que tens para com as minhas palavras. De uma Joana para uma Joana :) )
porque raio a melancolia quando me sabe,me sabe sempre tão bem?
e está tão visível neste teu texto*
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