sexta-feira, janeiro 11, 2008

Somos


Aplico-te a minha literatura estranha sem pontuações.

Escrevo-te poemas com os olhos só para chamar a tua atenção.

Na ponta da caneta estrangulo palavras até ao último suspiro.

A última hipotese das minhas palavras são os teus olhos.

Tudo é confuso e indefinido entre nós.

Escrevo-te sem regras, agarro-te a mim sem costuras.

Somos mais que palavras ordenadas, somos o caus e a magnolia

que tudo suga e liberta.

7 comentários:

xistosa, josé torres disse...

Houve-se o ronronar do bichano que tem a janela, melhor dizendo a trapeira fechada.

Também prefiro uma caneta, penso que flui melhor "a tinta"!

Bom fim de semana.

telma disse...

grande grande poema.
e foto :')

mari (a)penas... disse...

Quando os dois estão em sintonia, a pontuação é dispensada e por vezes esta a mais.
Até as palavras, quando o que se quer diz-se por gestos.

Gostei muitissimo!
Bjinho**

Abssinto disse...

Só falta que ele abra bem a pestaninha.

bj

susana disse...

Porque no caos existe uma ordem. É nele que sempre aconchego as minhas palvras.

un dress disse...

somos jangadas







.beijO

ContorNUS disse...

Lindíssimo...