sexta-feira, janeiro 25, 2008

Memória

Senta-te no meu coração de pernas cruzadas como faziamos
antes do tempo.
[da tua ausência]
Abre o livro da vida e lê-me
as histórias
as que esqueço sem querer
as que o tempo não perdoa.
[em mim]
Deixa-te ficar aqui comigo
no aconchego das palavras
no tempo nosso agora suspenso
[na memória]
O meu coração é uma sala vazia
aqui
imortalizaremos a doçura das recordações
Um dia esqueço os contornos do teu sorriso
de vez. Se não vens.
O sorriso das tuas fotografias.
[O único que lembro]



Um poema dedicado à memória das nossas ausências mais sentidas.

7 comentários:

Fipa disse...

que seria de nos sem essas ausencias?aprendemos c elas e crescemos c elas,e fazem parte de nos agr..o k doi n é o esquecer do sorriso,m sim o esquecer da voz...
"da tua ausecia em mim,na memoria o único que lembro" gostei k dexe pa fzer isto c o texto!=) subtil a msg,eficaz o metodo!

telma disse...

está fantástico!
ainda aora estava a pensar nisso.. memorias.. oh osh..e como elas me consomem. *

susana disse...

As dores maturam o passado até se tornarem memórias.

If memories could be canned, would they also have expiry dates? If so, I hope they last for centuries. (do filme Chunking Express)

un dress disse...

au Sentar-se n/d/o sorriso



mais perto

do coraÇão.




.beijO

Princess Aurora disse...

Então mas a Joanne tem um blog e ninguém avisa...isso não se faz!
A princesa ficará atenta!

( e deixará em breve comentários mais, portanto, mais profundos e sentidos, porque o de hoje é só pata "tomar conta da ocorrência")

Gasolina disse...

Poema dorido, mas belo.

Ana Si disse...

memórias ... os ossos tesouros escondidos ... geralmente ... em ruías ...