No meio de uma rua sem ninguém iam os meus medos.
Do lado direito do passeio ia o Revenant, no meio o Fantôme e na outra ponta o Fantasme.
Revenant tinha o seu rosto muito pálido e as olheiras bastante acentuadas que em tempos lhe deveriam sobressair imenso os olhos meio verdes. Usava uma boina de campones e em tempos fora uma pessoa muito bem disposta com tendencia para muitos sorrisos e lengalengas. Era um medo bem disposto, mas hoje somente restavam em si palavras que ficaram por dizer qm dias passados. A sua voz não pode ser mais ouvida e o seu corpo não consegue encontrar um lugar em mim onde encostar a cabeça e descançar.
No meio ia o Fantôme. Esse era o meu medo mau. Este era um medo muito muito misterioso que não se dava facilmente a conhecer, a menos que isso envolvesse muito sofrimento e esforço da minha parte. Era o único medo com o qual eu raramente falava, conhecia a sua existencia, mas sempre tive muita tendencia em ignora-lo durante os dias felizes. Sem duvida alguma, o Fantôme era o mais inoportuno de todos os medos e aparecia sempre sem avisar previamente. Visitava-me sem avisar e em alturas em que não era muito bem vindo.
Era um homem de estatura média e tinha o cabelo oleoso, muito agarrado à cabeça. A sua pele era grossa e brilhante, não tinha um aspecto bonito. Era um medo de poucas conversas, e o seus silêncios, pouco eloquentes, perturbavam-me a existencia.
No lado esquerdo, junto à beira da estrada seguia Fantasme. Este era um medo exibicionista por excelencia. aparecia muitas vezes junto a mim quando era apenas uma criança. Lembro-me das minhas amigas também me falarem da existencia dele, mas sempre com cotornos muito diferentes da precepção que eu tinha dele. Lembro-me que, a maior parte das vezes que me vinha visitar, trazia umas orelhas compridas muito grandes e escondia-se atrás da porta do meu quarto para a minha mãe não o encontrar.
O Fantasme é o mais cobarde dos meus três medos. É facilmente ignorado quando começamos a deixar de ter medo do escuro e começamos a perceber que afinal ele faz parte da nossa imaginação. Quando crescemos e isso acontece, o Fantasme pede ajuda ao Reverant e tenta socorrer-se dos seus poderes de metamorfose para nos criar situações complicadas. Este é o unico medo que me põe a rir, talvez por ser o mais antigo e ter mais histórias para contar.
Do lado direito do passeio ia o Revenant, no meio o Fantôme e na outra ponta o Fantasme.
Revenant tinha o seu rosto muito pálido e as olheiras bastante acentuadas que em tempos lhe deveriam sobressair imenso os olhos meio verdes. Usava uma boina de campones e em tempos fora uma pessoa muito bem disposta com tendencia para muitos sorrisos e lengalengas. Era um medo bem disposto, mas hoje somente restavam em si palavras que ficaram por dizer qm dias passados. A sua voz não pode ser mais ouvida e o seu corpo não consegue encontrar um lugar em mim onde encostar a cabeça e descançar.
No meio ia o Fantôme. Esse era o meu medo mau. Este era um medo muito muito misterioso que não se dava facilmente a conhecer, a menos que isso envolvesse muito sofrimento e esforço da minha parte. Era o único medo com o qual eu raramente falava, conhecia a sua existencia, mas sempre tive muita tendencia em ignora-lo durante os dias felizes. Sem duvida alguma, o Fantôme era o mais inoportuno de todos os medos e aparecia sempre sem avisar previamente. Visitava-me sem avisar e em alturas em que não era muito bem vindo.
Era um homem de estatura média e tinha o cabelo oleoso, muito agarrado à cabeça. A sua pele era grossa e brilhante, não tinha um aspecto bonito. Era um medo de poucas conversas, e o seus silêncios, pouco eloquentes, perturbavam-me a existencia.
No lado esquerdo, junto à beira da estrada seguia Fantasme. Este era um medo exibicionista por excelencia. aparecia muitas vezes junto a mim quando era apenas uma criança. Lembro-me das minhas amigas também me falarem da existencia dele, mas sempre com cotornos muito diferentes da precepção que eu tinha dele. Lembro-me que, a maior parte das vezes que me vinha visitar, trazia umas orelhas compridas muito grandes e escondia-se atrás da porta do meu quarto para a minha mãe não o encontrar.
O Fantasme é o mais cobarde dos meus três medos. É facilmente ignorado quando começamos a deixar de ter medo do escuro e começamos a perceber que afinal ele faz parte da nossa imaginação. Quando crescemos e isso acontece, o Fantasme pede ajuda ao Reverant e tenta socorrer-se dos seus poderes de metamorfose para nos criar situações complicadas. Este é o unico medo que me põe a rir, talvez por ser o mais antigo e ter mais histórias para contar.
3 comentários:
prefiro o fantôme...torna-nos mais fortes!o medo que nos faz rir é sarcasmo e ironia, é o medo nervosinho..c esse não aprendemos tanto, apesar da sua irreverência!:) gostei...!
Muito interessante, e algo intrigante! Eu reconheço o Fantasme, percebo talvez quem é o Fântome, embora me pareça que é do género de aparecer mais às meninas; agora o Revenant, esse fantasma um bocado rural, esse é para mim um desconhecido... Mas vou ficar mais atento... [Obrigado, Joanne.]
Gostei dos teus medos... Porque será que vêem sempre em trios???
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