O que eu gostava mesmo era de esquecer,
Lembrar-me do que sinto, é o meu maior defeito,
aquele que faz flutuar rostos e momentos,
aquele que me mastiga os dias inteiros de horas mortas.
E eu sigo em frente sempre a desviar o olhar para ver
o que ficou derramado lá atras,
sempre a tentar compreender o porquê de todas as coisas,
tentando entender os rumos que afastam as pessoas de mim,
pensando sem parar nos caminhos paralelos.
Ainda assim sei que este é o defeito que levarei uma vida a corrigir,
um esforço em vão e horas demais atrás de momentos
que nunca existiram, e que mesmo que o rumo fosse outro
nunca seriam possiveis de realizar nos rostos que ja vi sorrir tantas vezes.
E guardo memorias inuteis de momentos que nunca foram,
palavras lidas em ritmos poeticos outrora por declamar,
historias inteiras de linhas corridas que nunca existiram para eu lembrar.
terça-feira, janeiro 26, 2010
quinta-feira, janeiro 14, 2010
quinta-feira, janeiro 07, 2010
terça-feira, janeiro 05, 2010
O ritmo.
Ponho os phones nos ouvidos, fecho os olhos e molho os labios.
Sinto a música a apoderar-se de mim e vou balançando o corpo. Começo discretamente a bater com os pés e a dar as ancas. Ri-o sem jeito a pensar que as ancas tem sempre de vacilar ao ritmo da minha vida, assim como os braços e as suas coreografias orientais que me entraram no sangue sem laço nenhum possivel. Vou balançando no ritmo certo dos acordes que alguém expressou para este efeito. Ponho a chave na ignição, e solto o meu corpo em andamento por ai. E passam por mim rostos, caminhos, lugares, luzes, outros ritmos. Sem nunca dispersar a minha mente deste adormecer singelo ainda que as palpebras estejam devidamente acordadas, dou uns acordes imaginários na guitarra que sempre viveu dentro de mim. O meu corpo é uma escola de música que fechou por falta de tempo, onde jazem um piano e uma guitarra. A guitarra ainda foi usada em acordes ao contrario e ainda teve oportunidade de viver desafinada, mas o piano permanece inerte à vida.
E a minha mente divaga por ai, na brisa de mais um dia frio com o sol quente a bater na cara, em mais uma febre nocturna que afecta milhões de nautivagos.
O meu corpo é o ritmo animado da vida, de mais um sorriso cheios de certezas, um ritmo em plena comunhao com quem eu sou de verdade.
Sinto a música a apoderar-se de mim e vou balançando o corpo. Começo discretamente a bater com os pés e a dar as ancas. Ri-o sem jeito a pensar que as ancas tem sempre de vacilar ao ritmo da minha vida, assim como os braços e as suas coreografias orientais que me entraram no sangue sem laço nenhum possivel. Vou balançando no ritmo certo dos acordes que alguém expressou para este efeito. Ponho a chave na ignição, e solto o meu corpo em andamento por ai. E passam por mim rostos, caminhos, lugares, luzes, outros ritmos. Sem nunca dispersar a minha mente deste adormecer singelo ainda que as palpebras estejam devidamente acordadas, dou uns acordes imaginários na guitarra que sempre viveu dentro de mim. O meu corpo é uma escola de música que fechou por falta de tempo, onde jazem um piano e uma guitarra. A guitarra ainda foi usada em acordes ao contrario e ainda teve oportunidade de viver desafinada, mas o piano permanece inerte à vida.
E a minha mente divaga por ai, na brisa de mais um dia frio com o sol quente a bater na cara, em mais uma febre nocturna que afecta milhões de nautivagos.
O meu corpo é o ritmo animado da vida, de mais um sorriso cheios de certezas, um ritmo em plena comunhao com quem eu sou de verdade.
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