Trago no corpo o abecedário da sensibilidade
Em todos os recantos meus, apresento
uma nova maneira de interpretar os gestos.
Os lugares perdidos a caminho do coração
parecem já não vir nos mapas.
Hoje exploramos lugares diferentes, procuramos
sem chegar a lado nenhum, os caminhos
perdidos a caminho de nós.
Não nos encontramos nunca, e não deixamos
nada em nós vacilar. Desejamos um pouco
mais de nós, um pedaço disperso pelos olhares.
Desprezamos o mundo inteiro, [amo-me mais a mim]
e tu, do outro lado errante da vida
desejas-me de uma maneira tão ardente e solitária
que nunca me conseguirás amar.
8 comentários:
procura o teu lugar, os teus luares..vais encontrar alguem do msm lado da vida que tu. vida c liberdade sem libertaçoes. a tua felicidade ha d chegar...td a seu tempo, ao teu tempo =)
O fogo quando arde altaneiro, lança labaredas que nos podem aquecer ou queimar.
Depende do lugar ... não pode ser um lugar perdido, mas um onde os seis sentidos se movimentem.
Sim, são seis, os cinco conhecidos e a "colagem" ou moldagem, que nos une ou molda ao parceiro.
Depois dessa moldagem jamais vacilaremos e nem espaço temos para olhar.
É quando os sentidos, (mais animais), brotam e nos incendeiam no tal fogo altaneiro.
Bonito poema!
Gostei!!!
Beijos de luz e o meu carinho...
Obrigada pela tão gentil visita!
oh, está tao bonito.
e será que nunca se vao encontrar mesmo? *
Tempos, quantidades, empenhos, egoismos, estradas, dias.
Beijo forte
que lindo!...
os desejos invadem-nos, tal como aquilo que trazemos no corpo. os olhares afastam-se quando não nos cruzamos com os corpos conhecidos. e por isso, existem sentimentos que materializam o que existe.
bonitas palavras, as tuas. num texto de encontros e desencontros.
(e a fotografia do fundo do cabeçalho está muito bem! o desfoque em espécie de movimento está perfeito!)
*
os solitários do amor que não se invadem de outros
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