sábado, fevereiro 20, 2010

O poema das três caras.


Quisera escrever um livro de imagens,

um livro cheio de raizes e mentiras do passado.

Uma materialização de sonhos infantis, guardados em

dezenas de cadernos impares com todas as primeiras

folhas em branco. O resto será história.

Quem me dera abrir uma cortina e vislumbrar

a plateia vazia. O pó e os encantamentos de ilusões.

Quisera eu procurar palavras arrastadas em linhas

de ensinamentos comuns acessiveis a todos, pudera eu

encontrar nos lugares comuns a todos, a verdade

de toda a minha razão. Eu não sou isto, eu não sou aquilo.

Mas isto, isto nunca será nada a não ser eu.

Um livro, uma palavra e um palco vazio.

1 comentário:

mari (a)penas... disse...

O palco... Literalmente um sítio onde me sinto bem. Com pó ou sem ele. Faz-me sentir bem :)

O palco da vida... Onde temos as cenas tristes, as de comédia, acção, enfim... E todas são importantes!

Um livro, uma palavra... Até um pouco de silêncio sabe bem e dá para fazer um poema!

Beijinhos