Já pensou na quantidade de pessoas diferentes com quem se relacionou? Estou a falar de relacionamentos que envolvem intimidade, que envolvem dar mais de si, mostrar aquilo que nem todos conhecem. Podemos até ter estado com apenas 2 pessoas na vida ou até com 153 e meio, mas todas elas são pessoas certas. Sim, agora que está a pensar no namorado da 4ª classe que tinha o nariz virado ao contrário, até esse foi certo na sua vida.
Já pensou em tudo aquilo que aprendeu com todas as pessoas que se cruzaram consigo? Por vezes nem precisamos de as conhecer bem para sabermos que estamos no presente, no meio daquela conversa que surgiu do nada a aprender uma grande lição. E por isso digo, todas as pessoas são certas na nossa vida. De certeza que houve pessoas que o/a fizeram sofrer todas as dores do mundo, pessoas que o/a fizeram sentir ridiculo, pequenino, que o menosprezaram, e pessoas que o amaram mais do que ninguém e nunca soube bem como retribuir esse amor. Há imensas histórias que viveu, que parecem não fazer sentido nem passado algum tempo, mas se virmos bem, aquela pessoa tinha uma função especial na sua vida.
Eu só posso falar de mim e das histórias que me rodeiam, mas tenho a certeza que ninguém foi erro na minha vida. Vivi o meu primeiro amor como se fosse a maior história do mundo, arrastei-a anos e mais anos, a ponto de passar a vida a acreditar numa coisa que já não tinha nada para ser como eu a tinha vivido há anos atrás. O certo é que quase 6 anos depois resolvi viver o grande amor de novo e ai comprovei que nada passa imune pelo tempo, muito menos uma vida. Depois vieram outras pessoas que me fizeram criar padrões do que era importante para mim em alguém para se ter ao lado, marcas de personalidade, gostos, pequenos gestos. O certo é que cada um há sua maneira me mostrou o seu mundo e acabou por alterar e amplificar a visão que tinha do meu. E hoje posso dizer que me conheço melhor, que sei prever as minhas reacções, que sei olhar para alguém e sentir se vale a pena arriscar.
Também veio á minha vida o principe encantado, que depois do primeiro amor parecia a maior tábua de salvação do mundo. Era tudo aquilo que eu podia ter imaginado: PERFEITO! ou não.... aprendi mais do que em 12 anos de vida em termos de humanidade. Os sonhos são sonhos, a realidade é diferente, mas não impossivel. Esta pessoa não me fez deixar de acreditar, colocou foi os meus pés no chão, e só tenho a agradecer por isso. Imaginem o que é brincar com Barbies toda a infancia e acreditar que aquelas roupas e aquele corpo eram relamente perfeitos: agora cresce é obesa e não tem roupa de Barbie. Foi este o meu sentimento nesta relação: gritava por socorro para ser eu acima de tudo e por poder ser real.
Confesso que gostaria de não ter passado por muita coisa, já vivi o suficiente para uma verdadeira novela mexicana, mas a verdade é que tudo me fez bem, mesmo as lágrimas, mesmo as confusões, as traições e outras coisas que tais. São as chamadas bençãos encobertas, parece que o mundo acaba (parece não, termina mesmo, a porta fecha e eu nasço de novo) que nada vale a pena, mas dali nasce um sentimento de continuidade mutação que é indispensável para seguir em frente. Pense com atenção em todas as pessoas que teve na vida e o/a fizeram passar por sentimentos mais complexos, tem a certeza que não aprendeu nada? É que se acha que não é porque ainda não teve oportunidade de compreender o que a vida lhe mostrou através de outra pessoa. Agora é certo, experiencias passadas a serem repetidas, são dores a dobrar, aquilo que se perde quando volta tem de ser novo, nada de sentimentos restaurados ou baseados em coisas que já aconteceram. Se aquilo que existe dentro de nós não sofrer mutações vai buscar magoas e sentimentos antigos mal esclarecidos ao primeiro esbarrar com a realidade. Mas não deixa de ser um acto de coragem, e se vivemos é para arriscar, eu não aprendi à primeira oportunidade mas fiquei bastante esclarecida à segunda.
Sou uma pessoa resolvida, com o sotão bem arrumado, uma pessoa com consciencia de si mesma e com a perfeita noção dos porquês do passado.
E sou uma pessoa bastante feliz. (agora só falta a pessoa realmente certa, real e genuina....talvez por ai...)
terça-feira, dezembro 29, 2009
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Barulho da Solidão
Quase um sentimento.Nunca quis mostrar completamente o invisivel, somos mais do que um corpo, um pensamento, um gesto.
Na centena de toques colocados na mão do artista avistamos a obra pronta que nada nos significa- mas sentimos. Também o amor fruto de grandes artistas sádicos de uma sensibilidade exacerbada, é uma forma elementar de arte. E no amor despimo-nos completamente e sem vergonha a modo de sermos admirados pelo fascinio de um olhar. Aquilo que vemos é a verdade, o qu ouvimos dizer são apenas histórias, o que vivemos é o real e ninguém o vai sentir da mesma maneira.
Toda a arte tem um preço efémero cobrado pelo coração dos que sentem. O preço dos momentos expresso em sentimentos. Um preço dado a paixões que vem e vão sem parar, sem explicação aparente. Mas nada acontece por acaso.
A obra de arte tem o preço de um sorriso. O elemento básico da felicidade tem o preço impagavel de um momento inesquecível. Um momento para recordar no BARULHO DA SOLIDÃO, um momento que só a memória trará de volta, que num sem fim de manifestações nunca será igual. O amor nem quando é o mesmo será igual. Todos os dias os sentimentos são renovados, tal como os olhares sobre a obra eterna. A arte permanece, mesmo mudando o traço do artista. Será sempre uma forma de felicidade sem preço e nunca seremos culpados de gozarmos dela.
Mas o sorriso é um esboço sem nexo que alguém produz para nós num primeiro impulso, num acto irreflectido que foge de lá de dentro. Tão nosso que num pequeno instante somos inspiração para uma obra digna de museu. Há coisas tão particulares e tão sinceras , que certos momentos deviam ser emoldurados em museus- o Museu dos Sorrisos. Tal como há sentimentos que deviam ter nomes só nossos, mas houve alguém que inventou a palavra para os definir primeiro que nós. Ainda assim um sorriso será sempre uma forma de nudez da alma, e as palavras, essas, serão sempre palavras na boca de tanta gente. Antes da palavra, um sorriso será sempre um sorriso. Para as palavras existirão sempre os livros e as bibliotecas. Para os sorrisos como esse, existe agora o Museu dos Sorrisos. Porque há coisas que têm de ser guardadas em lugares especiais.
Inauguro assim o Museu dos Sorrisos.
(Independentemente do que a vida quiser, já te guardei na minha galeria de sorrisos malandros)
Na centena de toques colocados na mão do artista avistamos a obra pronta que nada nos significa- mas sentimos. Também o amor fruto de grandes artistas sádicos de uma sensibilidade exacerbada, é uma forma elementar de arte. E no amor despimo-nos completamente e sem vergonha a modo de sermos admirados pelo fascinio de um olhar. Aquilo que vemos é a verdade, o qu ouvimos dizer são apenas histórias, o que vivemos é o real e ninguém o vai sentir da mesma maneira.
Toda a arte tem um preço efémero cobrado pelo coração dos que sentem. O preço dos momentos expresso em sentimentos. Um preço dado a paixões que vem e vão sem parar, sem explicação aparente. Mas nada acontece por acaso.
A obra de arte tem o preço de um sorriso. O elemento básico da felicidade tem o preço impagavel de um momento inesquecível. Um momento para recordar no BARULHO DA SOLIDÃO, um momento que só a memória trará de volta, que num sem fim de manifestações nunca será igual. O amor nem quando é o mesmo será igual. Todos os dias os sentimentos são renovados, tal como os olhares sobre a obra eterna. A arte permanece, mesmo mudando o traço do artista. Será sempre uma forma de felicidade sem preço e nunca seremos culpados de gozarmos dela.
Mas o sorriso é um esboço sem nexo que alguém produz para nós num primeiro impulso, num acto irreflectido que foge de lá de dentro. Tão nosso que num pequeno instante somos inspiração para uma obra digna de museu. Há coisas tão particulares e tão sinceras , que certos momentos deviam ser emoldurados em museus- o Museu dos Sorrisos. Tal como há sentimentos que deviam ter nomes só nossos, mas houve alguém que inventou a palavra para os definir primeiro que nós. Ainda assim um sorriso será sempre uma forma de nudez da alma, e as palavras, essas, serão sempre palavras na boca de tanta gente. Antes da palavra, um sorriso será sempre um sorriso. Para as palavras existirão sempre os livros e as bibliotecas. Para os sorrisos como esse, existe agora o Museu dos Sorrisos. Porque há coisas que têm de ser guardadas em lugares especiais.
Inauguro assim o Museu dos Sorrisos.
(Independentemente do que a vida quiser, já te guardei na minha galeria de sorrisos malandros)
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