Naquele instante
Em que o coração se contraiu,
Em que a respiração teimava em oscilar,
Em que as palavras saíram todas erradas,
Naquele instante,
Senti o amor todo,
Preso num balão cheio de ar,
Frágil, Vacilante, indefeso.
E as tuas palavras que teimavam ser alfinetes
Lançadas em todas as direcções
Pareciam não o conseguir alcançar.
Naquele instante,
As palvras não tocavam no amor,
Mas amachucavam o coração,
Feito de papel.
Amassado como se fosse rascunho,
de uma grande obra desprezada.
Aquele instante,
Agora esquecido na memória,
Foi como o vento a soprar o balão,
Perdido no teu universo,
Esquecido na tua enorme imensidão.
4 comentários:
lol....o sentimento ja é tao forte, k ja tem direito a u espaço no teu blog =)
coisas que eu sei, àparte...ta bonito!quem dera a mts ter um coração de papel, para poderem sentir. é mlhor do que uma pedra ;)
se ao menos tivessem voado os dois. *
Passei para te dizer 2 coisas :
-> Adorei o texto, esta directo mas complexo.
-> Continuo a ler-te !!
Bjufa :)
As palavras não saíram erradas.
Ajudaram a inflar o balão.
Por isso não se elevou repentinamente no ar e abandonou o coração que o prendia.
Ficou a pairar, como um balão vulgar ... só que tinha dois pensamentos unidos.
Esquecidos?
É na imensidão que se solidificam as coisas pequenas e humanas, como o amor.
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