domingo, janeiro 18, 2009

1ª Discussão (O Balão da Joana)


Naquele instante
Em que o coração se contraiu,
Em que a respiração teimava em oscilar,
Em que as palavras saíram todas erradas,
Naquele instante,
Senti o amor todo,
Preso num balão cheio de ar,
Frágil, Vacilante, indefeso.
E as tuas palavras que teimavam ser alfinetes
Lançadas em todas as direcções
Pareciam não o conseguir alcançar.
Naquele instante,
As palvras não tocavam no amor,
Mas amachucavam o coração,
Feito de papel.
Amassado como se fosse rascunho,
de uma grande obra desprezada.
Aquele instante,
Agora esquecido na memória,
Foi como o vento a soprar o balão,
Perdido no teu universo,
Esquecido na tua enorme imensidão.

4 comentários:

Fipa disse...

lol....o sentimento ja é tao forte, k ja tem direito a u espaço no teu blog =)
coisas que eu sei, àparte...ta bonito!quem dera a mts ter um coração de papel, para poderem sentir. é mlhor do que uma pedra ;)

telma disse...

se ao menos tivessem voado os dois. *

|___XyZ___| disse...

Passei para te dizer 2 coisas :

-> Adorei o texto, esta directo mas complexo.

-> Continuo a ler-te !!

Bjufa :)

xistosa, josé torres disse...

As palavras não saíram erradas.
Ajudaram a inflar o balão.
Por isso não se elevou repentinamente no ar e abandonou o coração que o prendia.
Ficou a pairar, como um balão vulgar ... só que tinha dois pensamentos unidos.
Esquecidos?
É na imensidão que se solidificam as coisas pequenas e humanas, como o amor.