domingo, junho 18, 2006


Amor, Amor, Amor....
Muito se fala, muito se escreve, mas será que alguma vez nos aproximamos daquilo que o sentimento é na sua totalidade?
Para mim Amor pode ser Azul, para o outro pode ser amarelo, será menos Amor se mudar de cor? Duvido, e duvido de muitas formas porque sou de uma espécie que gosta de analisar aquilo de que não se fala...Eu sinto, tu sentes, ele sente, nós sentimos, mas será que sentimos alguma vez, por algum instante minusculo que seja a mesma coisa?
Bem duvido conseguir responder à pergunta por muito que a minha cabeça divague sobre as banalidades do assunto, saturado até se conseguir fazer tranças com um unico fio de cabelo.
O facto é que algo de muito misterioso acontece, as ideias, os olhares, as disposições, os sentimentos, acordam muito perto dos da outra pessoa, e sem se esperar dá-se o eclipse da miscelania que vai cá dentro e dá-se a paixão. Mas assim como explicamos as "paixões impostas"??? Sim, algumas são impostas, não significam que tenham de ser respeitadas ou sempre cheias de paixão, mas e a mãe, e o pai, e a avó, e o primo, e o tio, e o avô???? Não é Amor? Qual foi o minuto em que nos apaixonamos ou nos desapaixonamos por eles?
Não sei, mais uma vez não sei....
Depois somos felizes, o mundo fica cor-de-rosa, amarelo, verde, da cor que se quer, somos felizes, queremos morrer naquele dia porque estamos realizados, porque tudo vale a pena agora, porque tudo agora é para a vida inteira se o sempre não existir. Não atendemos as chamadas do telefone, não lemos as mensagens do telemovel que não são do outro ser em equilibrio energético com o nosso, não precisamos das nossas outras paixões durante uns tempos, ou pelo menos julgamos que não...e quando acaba? deixa de ser Amor?
Metade das pessoas que conheço, inclusivé eu, começa logo com aquelas fugas da realidade, "Ah foi melhor assim, agora vamos ser felizes", "Eu também não gostava assim muito dela", e porque? Quando acaba o Amor é menos Amor? Porque é que umas vezes queremos morrer porque nos falta a outra asa, e outras vezes ganhamos asas para voar mais longe? Para mim o amor só faz sentido quando acaba, deve ser por isso que gosto de coisas que não fazem sentido algum. Não era Amor? Ah, então uns são mais Amor que outros...pois deve ser...há os grandes Amores, os enganos, os acasos, e os outros. (Porque onde quer que se vá, ou do que quer que se fale há sempre aquela(s) pessoa(s) que se denomia o(s) outro(s) )
Então voltamos à vida térrea, o chão está no lugar é a primeira constactação, os amigos de sempre andam pelos sitios de sempre, ou talvez tenham saído do chão enquanto te ausentast, a vida continua pacata, e o Amor? Não, agora voltas às paixões de sempre, sim porque agora essas é que são importantes para os maus momentos, afinal eles nunca abandonam ninguém. As paixões que parmanecem são sempre Amor, até à proxima descolagem.


(Desabafo de inveja a quem anda nas alturas....porque à coisas que me fazem pensar de mais )

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá! Devo ser mais uns dos desconhecidos que te escreve. É para dizer que li o teu texto e quero deixar um sinal positivo acerca dele! Simplesmente tudo o que disseste é a mais pura das verdades na realidade das pessoas parecidas comigo! Está fabuloso porque conseguiste exprimir por palavras tudo o que eu sinto e como giro as minhas percas! Quer dizer que nao sou o único e que alguém, afinal, me entende! Um beijo do Fernando
email: fernandocosta05@gmail.com