Os traços no rosto que pareciam familiares, as dúvidas e as certezas. Acontece.
E os olhares cruzam-se inocentemente recordando outros olhares e outras noites, que não esta. Um olhar que já vimos, uma noite que já vivemos e não sabemos bem. Acontece.
Quando a cumplicidade é uma arma apontada ao peito, quando as bocas não reconhecem as palavras, devolve-se o beijo desculpando-se o agradecimento de um momento maior do que outros. Acontece.
Os dias começam a não ter fim e as horas ficam suspensas no meio de pequenas multidões de um mundo que parece parar a cada momento que somos nós. Acontece.
Tu pensas e pensas porque queres controlar aquilo que vem a ti sem cessar. Eu falo, e falo porque quero silenciar uma voz que há dentro de mim. Acontece.
Procuro-lhe o nome, procuro uma explicação e encontro um mundo todo de respostas para ler devagar num novo amanhecer, num lugar distante, em qualquer lugar, onde possamos ver o pôr do sol. Não importa. Acontece.
Perante tudo , a resposta para Agora, e de todas as minhas manhãs: Sim, aceito!
Do Vale
5 comentários:
outch....
que me fazes doer a alma, e o coracao.
eu bem que te quero dizer tanto quanto sinto, mas quanto será o que sinto tanto? nao sei. sei la...
o querer ter a certeza, nao chega. e essa, nao se tem. nunca se tem.
devo eu, devemos nós, avancar que nem trapezio sem rede, prontos para o que vier? e se vier certo?! e se vier errado?! nao sei. sei la...
gostava de ter a certeza. a certeza de mim. da minha vida. de qualquer coisa. nao a tenho. nunca a vou ter. gostava de saber o futuro. nao sei. sei la...
eu penso e penso porque quero controlar o que de dentro de mim vem. quero controlar porque nao sei o futuro. e nao o sabendo nao quero magoar ninguem, principalmente quem eu mais gosto. tenho medo. tenho medo de sofrer. tenho medo de fazer sofrer. nao sei. sei la...
penso e penso. penso de forma a bloquear os meus sentimentos. nao deixando que transbordem e que nao possam voltar atras. nao me deixando demasiado vulneravel. nao te deixando demasiado presa. nao me quero magoar. e estou a gostar demasiado de ti para te magoar, mesmo sem querer. nao sei. sei la...
sim, sou reticente. penso demais. calculo demais. tento nao me deixar levar. nao me quero magoar. mas sou sincero. digo o que sinto. sinto o que digo. as saudades imperam. a cada dia que passa mais gosto de ti. e tenho medo de um dia te magoar. eu nao te quero magoar. tu es querida, amorosa, sincera, honesta, bonita, inteligente, com garra, paixao e... sei la...
perante tudo, a resposta para Agora, e de todas as minhas noites:
Sim, aceito! Gosto! e Quero! (te)
e espero que seja por muitas noites.
gosto de ti. a serio. mesmo. cada vez mais.
nao, nao é lamechas.
sim, estou agora vulneravel.
gosto de ti!
... sei la...
Vou querer abraçar
Vou abraçar meu sono
E meu cansaço …
Adormecer a alma
Em teu braço …
Sonhar embalada
Em teu regaço …
Na esperança que
Não chegue a alvorada …
Vou querer abraçar
Tua ternura …
Deixar-me abraçar
Nesta noite escura …
Ouvir o silêncio da
Alma pura …
Amar o teu olhar …
Na madrugada!
(nao sei de quem é... mas exprime-me)
beijo
Gostei muito do texto Joannezinha... e estes comentários... upa upa! eu é que não sei... o que vocês têm na cabeça se não correm para os braços um do outro... ;)
estou a brincar, eu sei que só vocês sabem se correm ou não e porquê...
Vou fazer figas por ti!
Beijinho
Ufa... que linda esta partilha...
e é tão bom deixar acontecer :)
beijinhoooo*
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