Ainda bem que chove só para mim.
terça-feira, março 30, 2010
sábado, março 20, 2010
Sei lá. II
Se queres saber: saudades é isto.
Não vale a pena tentar salvar ninguém.
A saudade não nasce para ter fim, só interrupção.
Morte à solidão, solidão de morte.
Não é isto, mas podia ser.
Estar só de ti, talvez...
Somente uma presença solitária de dois ritmos cardiacos.
Se queres saber, saudades, uma imensidão completa.
Um abismo com fundo, onde a memória permanece,
como um filme, fotograma a fotograma, olhares, sorrisos, presenças...
Como uma pequena chama, um chamamento continuo
de alguém ou de algo, ou de alguma coisa.
Saudades...
Se queres saber, é um peso enorme no peito,
uma vontade de atravesar mundos e montanhas,
e chegar lá, no lugar certo, no momento mais exacto,
E saber que estás.
Sei lá...
Saudades é saber que existes bem perto e longe de mim.
Não vale a pena tentar salvar ninguém.
A saudade não nasce para ter fim, só interrupção.
Morte à solidão, solidão de morte.
Não é isto, mas podia ser.
Estar só de ti, talvez...
Somente uma presença solitária de dois ritmos cardiacos.
Se queres saber, saudades, uma imensidão completa.
Um abismo com fundo, onde a memória permanece,
como um filme, fotograma a fotograma, olhares, sorrisos, presenças...
Como uma pequena chama, um chamamento continuo
de alguém ou de algo, ou de alguma coisa.
Saudades...
Se queres saber, é um peso enorme no peito,
uma vontade de atravesar mundos e montanhas,
e chegar lá, no lugar certo, no momento mais exacto,
E saber que estás.
Sei lá...
Saudades é saber que existes bem perto e longe de mim.
segunda-feira, março 08, 2010
A resposta:
Os traços no rosto que pareciam familiares, as dúvidas e as certezas. Acontece.
E os olhares cruzam-se inocentemente recordando outros olhares e outras noites, que não esta. Um olhar que já vimos, uma noite que já vivemos e não sabemos bem. Acontece.
Quando a cumplicidade é uma arma apontada ao peito, quando as bocas não reconhecem as palavras, devolve-se o beijo desculpando-se o agradecimento de um momento maior do que outros. Acontece.
Os dias começam a não ter fim e as horas ficam suspensas no meio de pequenas multidões de um mundo que parece parar a cada momento que somos nós. Acontece.
Tu pensas e pensas porque queres controlar aquilo que vem a ti sem cessar. Eu falo, e falo porque quero silenciar uma voz que há dentro de mim. Acontece.
Procuro-lhe o nome, procuro uma explicação e encontro um mundo todo de respostas para ler devagar num novo amanhecer, num lugar distante, em qualquer lugar, onde possamos ver o pôr do sol. Não importa. Acontece.
Perante tudo , a resposta para Agora, e de todas as minhas manhãs: Sim, aceito!
Do Vale
E os olhares cruzam-se inocentemente recordando outros olhares e outras noites, que não esta. Um olhar que já vimos, uma noite que já vivemos e não sabemos bem. Acontece.
Quando a cumplicidade é uma arma apontada ao peito, quando as bocas não reconhecem as palavras, devolve-se o beijo desculpando-se o agradecimento de um momento maior do que outros. Acontece.
Os dias começam a não ter fim e as horas ficam suspensas no meio de pequenas multidões de um mundo que parece parar a cada momento que somos nós. Acontece.
Tu pensas e pensas porque queres controlar aquilo que vem a ti sem cessar. Eu falo, e falo porque quero silenciar uma voz que há dentro de mim. Acontece.
Procuro-lhe o nome, procuro uma explicação e encontro um mundo todo de respostas para ler devagar num novo amanhecer, num lugar distante, em qualquer lugar, onde possamos ver o pôr do sol. Não importa. Acontece.
Perante tudo , a resposta para Agora, e de todas as minhas manhãs: Sim, aceito!
Do Vale
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